Mudando a cor do sertão.
Sertanejos fervorosos,
Demonstram sua devoção.
Fazem festa para São Pedro,
Santo Antônio e São João.
O “arraia” é enfeitado
com bandeiras multicor.
Aluá, cachaça e quentão,
Dão a festa aroma e sabor.
Fogos fogueira e fagulhas,
Encanto, magia e fulgor.
Batata doce e macaxeira,
Pé-de-moleque e canjica,
Pamonha e milho verde,
Sem provar ninguém fica.
É o gosto Nordestino,
e fartura em mesa rica.
A quadrilha ensaiada.
Gritador está de plantão.
Sanfoneiro puxa o fole,
Começando a animação.
O noivo não quer casar,
Mas não tem outra opção.
“ Olha pro céu meu amor,
veja como ele está lindo”.
Velhas canções embalam,
As paixões que vão surgindo.
Transformando os mais antigos,
Em sonhadores meninos.
É quadrilha e casamento,
Fogueiras e animações,
Cantiga, bebida e comida
Dando cor as tradições
É o sinal de fumaça,
Reunindo multidões.
A história da literatura de cordel começa com o romanceiro do Renascimentquando se iniciou impressão de relatos tradicionalmente orais feitos pelos trovadores medievais, e desenvolve-se até à Idade Contemporânea. O nome cordel está ligado à forma de comercialização desses folhetos em Portugal, onde eram pendurados em cordões, chamados de cordéis.[1] Inicialmente, eles também continham peças de teatro, como as de autoria de Gil Vicente (1465-1536). Foram os portugueses que introduziram o cordel no Brasil desde o início da colonização.
- Evolução no Brasil anselmo mdo marcio mdo
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