O caramujo andava o mais rápido que podia, mesmo sabendo que era lento.
Procurava uma sombra para se refrescar do sol forte do meio dia.
Os pequenos centímetros, pra ele é uma estrada, e ainda por cima cheia de obstáculos. Num momento tropeçava numa pedra ali, lixo aqui e buracos traiçoeiros.
A medida que mais andava, mais se sentia fatigado.
Acho que irei desistir... Pensou cansado.
Uma angústia começou dentro dele porque passava perto de casas e aqueles bichos tão grandes e estranhos pareciam não gostar dele. Sempre que o via, jogava o veneno mortal e de mais temia: sal.
Tratou de andar velozmente, quase passando de seus limites. Bem longe das casas, não pode conter um suspiro de alívio.
Contudo, o momento bom não durou muito tempo: ele percebeu que o tempo estava passando e o sol ficaria mais quente.
Ficando desesperado, começou a correr e passando a mão no rosto molhado de suor, percebeu uma criatura bem conhecida: uma formiga.
__Tentando procurar algo pra comer? __indagou ironicamente a formiga __Aqui tem tanto disponível. Isso é preguiça de procurar.
__Desculpe meu caro, mas eu não conheço a "dona preguiça" _retrucou o caramujo ironico. Tem tempo que eu ando.
__Se não é preguiçoso, então é burro. __alfinetou a formiguinha
O caramujo deu de ombros ao comentário do outro e, logo depois, não podia acreditar no que estava vendo.
Um lugar com uma sombra maravilhosa, cheia de pitangueiras e flores vermelhas e amarelas além de água em abundância.
Isso foi o suficiente para calar a boca da formiga que saiu dali envergonhada.
Lição de moral: as estradas escarpadas (obstáculos) leva à grandeza
*Mônica Ana*
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