Ela tampouco ligava, já que a maioria das pessoas a olhando eram da raça branca. E poucos da sua mesma raça.
Um minuto aqui, um minuto ali, e era abordada por alguma pessoa. E até um policial fez isto. Uma atitude completamente abusiva. Mas ela lutava contra isto. O MCN faz um trabalho espetacular: lá se pode denunciar de racismo, eventos para mostrar a importância da raça negra no mundo e principalmente neste país além, de vários museus que patrocinam mostrar objetos, roupas, e culinária da cultura africana.
E a situação melhorava quando era dia da consciência negra. O pelo qual os fundadores encontraram motivação e ainda motiva e o motivo de lutarem por um mundo igualitário e tolerável. E este dia estava chegando. Faltava menos de um mês.
Melissa chegou no MCN. Fez a denúncia e, saindo do lugar, viu um cartaz escrito em itálico: Venha aqui no dia da consciência negra, que não terá exibições de coisas em museus, e sim uma grande festa dando a mensagem da enorme importância de cada raça e cada cultura. E também delas juntas!
Ela abriu um sorriso de satisfação. Sua ideia tinha sido aprovada. Melhor que defender algo, é a diversidade. Com todas as culturas respeitadas, não existe conflitos, discussões, brigas e nem o preconceito.
Lição da história: o respeito significa a paz, e a paz não é encontrada, e sim formada.
Obs: decidi fazer uma pequena explicação em relação ao dia da consciência negra, e sua grande importância. E não exatamente em seu dia.
*Mônica Ana*
